quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O caso do viaduto das almas...

Na BR-040, perto de Belo Horizonte, em Minas Gerais, sobre o riacho das almas e seu grande vale há uma ponte gigantesca, chamada de Viaduto das Almas. Ela se curva em âgulo fechado, obra de extrema beleza e fruto da arquitetura dos anos 50, extraordinariamente se projeta sobre o vale em toda sua extensão. Foi inaugurada em 1957, não havia na época um tráfego tão extenso de veículos na antiga BR-3. Seus arquitetos a projetaram muito estreita, sendo apenas possível dois veículos em seu comprimento. Ressalvando que na época não havia fluxo tão intenso de trânsito.O Viaduto das Almas coleciona desde sua inauguração, uma série de desastres, acidentes dos mais estranhos. A população das imediações acreditavam que era mal-agouro, devido ao nome do riacho que corre dentre suas pilastras.Vou contar o caso que mais me impressionou, dentre muitos que ouvi:Houve um terrível acidente na madrugada do dia 2 de Agosto de 1969, um ônibus que cruzava o viaduto no sentido Belo Horizonte, despencou de sua altura com cerca de 40 pessoas abordo, ficando prensado entre suas estreitas pilastras e o barranco do riacho. O motivo: uma ultrapassagem irresponsável de uma automóvel, em um trecho onde é impossível tal manobra.O socorro não tardou, mas quase todos os passageiros estavam mortos, virariam apenas mais uma estatística se não fosse os fatos que ocorreram após. Cerca de dois anos após...Um transeunte que atravessava o viaduto à pé no cair da tarde, voltando de uma pescaria, ao olhar para baixo teve uma desagradével surpresa... Não havia nada visível, porém gritos de clamor se ouvia das profundezas, pedidos de ajuda, choro de crianças e mais ao fundo, como um grunhido agonizante, de um grande veículo acidentado, o som inconfundível de um velho motor Mercedes-Benz.

a noiva de marília

Existem na verdade, várias versões da história, mas nenhuma delas pôde ser históricamente comprovada.
Eu não a vi, não estava lá, mas uma amiga, voltando da faculdade, de Marília-SP para a cidade de Ocauçú, distante 30 ou 40 quilômetros, teve a desagradável experiência, que conto a seguir...
Vamos aos fatos históricos:
Na estrada entre Ourinhos e Marília existem duas serras, a estrada foi remodelada em meados dos anos 70, mas até os dias de hoje vitima muita gente com suas curvas sinuosas e abismos.
Em 1962, uma jovem mariliense (a cidade era conhecida ainda por "Alto Cafezal") estava para se casar. O casamento seria em Ourinhos. No carro, um Bel-Air, estava ela, jovem radiante, e o motorista, na verdade, seu cunhado, que se dispôra a dirigir naquele dia tão importante.
Caía a noite, na estrada velha, haviam curvas muito fechadas e estreitas, o despenhadeiro era fatal, pedras, devido a humidade do solo, frquentemente barravam a estrada.
Já trajada com o vestido branco, a moça se dirigia feliz ao seu casamento. Ao passar pela primeira serra, porém, um velho caminhão, ao desviar de uma barreira, invadia a pista contraria.
Distraídos, na noite de lua clara, não houve tempo para muita reação, o jovem num desvio brusco, saiu da estrada, restando apenas o despenhadeiro... Ambos morreram instantâneamente.
Anoiteceu, o noivo à espera na catedral se tornava impaciente, ligou para a casa dos sogros, estava a empregada, que nada sabia...
Acreditou que ela havia desistido e fugira... Pernoitou inconsolado em Ourinhos, alguns convidados também ficaram...
Na manhã do outro dia, o frio do inverno, a neblina da altitude... Estranhamente um carroçeiro que passava pelo local avistou, cerca de duzentos metros abaixo, o carro preto, destroçado. Chamou a polícia rodoviária, e em poucas horas o luto tomou conta de ambas as famílias... Esse fato ocorreu em agosto de 1962, foi um inverno frio, até para quem morou lá!
Acredita-se que a noiva não se deu conta que morreu, que sobe todas as noites de agosto, inverno, com lua clara, o barranco que há tantos anos lhe tirou a vida, aborda pessoas suceptíveis na estrada, apenas em busca de uma carona para Ourinhos, para seu casamento, em um círculo triste e infindo.
Voltando às lendas, vários moradores de arredores relataram detalhadamente o acontecimento, dentre elas essa minha amiga que não tem o costume de mentir, e pelo seu trauma, não tenho dúvidas que ocorreu...
Ao passar pela primeira serra entre Marília e Ourinhos, em noite de lua clara, avista-se uma jovem, um pouco suja e bastante aflita pedir carona, ninguém que eu saiba, se atreveu a parar. Ela então surge no banco traseiro do veículo, não diz absolutamente nada, apenas o perfume floral e sua pele branca e cabelos negros são visíveis. O frio toma conta do recinto, ela age como que aliviada, sem muitos movimentos, porém perfeitamente nítida. Na violenta curva a seguir, saindo da primeira serra, simplesmente desaparece. 
Dezenas de caminhoneiros pelo Brasil atestam o que lhes estou contando, procurem em registros de jornal (AGOSTO 1962) na biblioteca de Marília quem for até lá, só evitem viajar pala BR ao caír da noite, principalmente numa noite de lua clara de inverno.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O ESPELHOOH

Nancy Fieldman, uma garota bonita e inteligente, de origem humilde, trabalhava em uma mansão na Inglaterra, juntamente com sua mãe por volta do ano 1870. Segundo a historia, Os senhor, dono da mansão onde Nancy e sua mãe trabalhavam era um homem com sérios problemas de personalidade, um "psicopata" sem escrúpulos, que tratava as duas muito mal, deixando para elas apenas as sobras de seus frequentes banquetes e um quarto frio onde as duas se acomodavam durante a noite, naquela mansão com inúmeros quartos quentes que ficavam trancados para o uso apenas dos hospedes e convidados. Devido ao tratamento desumano e também a uma anemia profunda, a mãe de Nancy veio a falecer, deixando para sua filha seus únicos bens materiais, uma pequena boneca de pano e um espelho emoldurado em mármore, deixado por seu pai com o seguinte dizer: "Serei o reflexo de tua alma onde quer que esteja" (entalhado na parte inferior do espelho). Nancy era uma garota tímida, porem muito sorridente, entretanto, com a morte de sua mãe, Nancy entrou em uma forte depressão e queria abandonar a mansão. O dono da mansão, sabendo de suas intenções, trancou a garota em um porão, de onde ela não podia sair, e o que era pior, a garota passou a ser violentada todas as noites naquele lugar. Certo dia, cansada desse sofrimento e sentindo muitas dores, Nancy tentou reagir as agressões a que era submetida, dando um golpe com sua boneca de pano na cara do homem. O dono da mansão, muito revoltado com a garota, esbofeteou-a e a asfixiou com a própria boneca. A garota derrubou o espelho ao se debater e ainda sem ar disse suas ultimas palavras: "Serei o reflexo de tua alma onde quer que esteja"... Semanas depois o homem foi encontrado com os cabelos completamente grisalhos, morto sem explicação com um pedaço do espelho entre as mãos. Ate hoje a morte desse homem tem sido um mistério, dizem que muitas pessoas morreram ou ficaram loucas após se apossarem daquele pedaço de espelho, muitos dizem ver o reflexo da pequena Nancy.

o dia da meia noite

 
Numa cidade do interior de Minas Gerais, chamada Ibiá, conta-se um "causo", que segundo os moradores não é ficção, mas sim realidade. Na década de 60, uma enfermeira, filha de criação de um grande fazendeiro, iria se casar. Linda era a senhorita, cabelos negros e longos, pele morena, corpo de violão, rosto de anjo, lábios carnudos e sensuais. (perai... isso é um "causo" ou um anúncio de massagens?) Seu noivo, um rapaz da cidade grande, segundo boatos, estaria mais interessado nas fazendas da família, do que na voluptuosa senhorita. Chegado o grande dia, tudo estava certo: Uma grande festa na fazenda, a capela já estava ornamentada e o padre se preparava tomando "alguns" cálices de vinho. os convidados chegavam aos poucos, e o comentário era que os noivos viajariam para a "Europa" em lua de mel. No grande momento, eis que entra na capela, a linda noiva, deslumbrando beleza e felicidade. Mas o noivo ao vê-la, corre e no meio da capela grita: - "Sinto Muito! Não a amo. E as fazendas do seu pai não são suficientes para comprar esse casamento." Em seguida o noivo foge e a pobre donzela, aos prantos, se tranca em seu quarto. Pela manhã, ao arrombarem a porta, deparam-se com uma cena horrorosa: A noiva, nua, só de véu e grinalda enforcara-se com lençóis. Estava pendurada no lustre do seu quarto. A data do casamento: 20 de Maio. Conta-se que até hoje, nesta mesma data, à meia noite, a linda noiva aparece, nua, cavalgando pelas ruelas da pequena Ibiá, dando gritos de horror e desespero!